domingo, 1 de março de 2009

Maktub


Não acredito na sorte, não racionalmente. Nem nos acasos, nem nas coincidências, como convencionalmente pensamos nelas.
Confesso que não dou sequer valor àqueles cuja vida se rege de sorte, em vez de esforço e coragem, persistência, sacrifício.

Ainda assim, quantas vezes na vida penso no quanto gostaria de ser bafejado por este obscuro fenómeno, não como um todo, mas em situações pontuais. Naquelas situações onde gostaria de não ter que escolher, naquelas onde não há uma escolha que possa fazer desprendidamente e em que, ainda que sem arrependimento (nunca.), acabarei por perguntar "e se?..."

it's harder that a man could ever be
to ever let him choose, either the stars or the sea.

Vai correr tudo bem. Maktub :)

Até logo

4 comentários:

m disse...

Continuo a achar que mesmo em situações pontuais as coisas acontecem por alguma razão, mesmo que só notemos isso muito tempo depois. Mas essa questão do tempo é muito relativo.
Anyway, se ponderamos muito ou pouco, não interessa, sobre um determinado assunto é porque já sabemos, previamente, as consequências que podemos vir a ter se reagirmos de determinada maneira.
Também não acredito na sorte, e talvez seja por isso que sou extremamente racional...

Tudo tem que ter um fio lógico (lol), mesmo que seja uma coisa assim muito insignificante...

hm...

«D: It is written»

:D

beijo*

Sandra disse...

hum, ora aí está... mas eu acho que as coisas acontecem todas com alguma razão, tudo tem um fundamento e um porquê de ser assim e não de outra forma.. talvez esteja a partir para a minha teoria que o "destino" já está mesmo traçadoo.. whatever. bah, perdi-me :p

beijinho

Élio - Filomena disse...

As coisas não acontecem por mero acaso...

Abraço..

M. disse...

Acaso ou destino é como ovo e galinha, nunca haverá consenso.
Facto é que a vida vai acontecendo, e não lhe podemos fugir, seja porque está traçado ou porque calhou.
Agora fizeste-me relembrar o fado da sina da grande herminia silva! Se não conheces, vai ouvir, fala do que escreveste.
Beijinhos!