terça-feira, 10 de março de 2009

Tarda mas não falha x)



Ora bem, cá estou eu de novo, após uma prolongada ausência. Eu sei, peço desculpa x)

Hoje não tenho grande margem de tempo para escrever mas não podia deixar passar mais, pelo que vou só estampar aqui um poemazito antigo meio à toa. Prometo que da próxima vou ter juízo e fazer uma coisa decente e vou mudar o aspecto deste blog. Aceito sugestões :D


Porque o nosso país tem Valor, porque isso depende de nós. Porque a memória futura de Portugal depende de nós agora, mais que nunca! E somos capazes, descendemos dos mesmos que desbravaram o mundo e fizeram d nosso país o império que já foi.

É a hora!


Propósito de todo um universo,
Efeito de um destino intrincado,
Possivelmente mesmo imerso
Num vago acaso despropositado.
Nasces tu, senhor que o mar invades,
Das sementes mais perfeitas te ergueste.
Tão cruel foi quem que te condenou,
Depois de venceres tantas verdades...
Por ti tanto homem morreu,
Tanta mulher chorou.
Ó Portugal, porque te perdeste?

Pesado o vento, carregando os teus triunfos
E o mar, às suas costas, teus valentes
E tu, cego de troféus, riqueza e glória,
Esqueceste a vida dos teus defuntos,
Largaste a âncora, afundaste a memória,
E seguiste por caminhos diferentes.

Por amor a uma pátria que era sua
Passaram frio, horrores sem cara ou nome
E a pele lhes queimou sol estrangeiro,
De saudade às costas, saíram à rua
Na boca, o escorbuto rói a fome
Vivendo da coragem que assomava
Ao seu bravo espírito pioneiro.

Foram credores do teu orgulho, e onde está?
Onde agora a honra das tuas armas?
E as terras que eles conquistaram lá?
Onde pára a coragem das tuas garras?

Sabes o nome dos ilustres, e assim deves
E os seus feitos que nunca se esquecem
Mas e os outros?
Os outros não merecem?
A eles apenas a crise medonha.
E do mar são suas lágrimas de sal.
Por fazeres do seu esforço a vergonha
Por manchares de hipocrisia a sua memória
Ó minha Lusitânia perdida, Portugal!


Até logo

6 comentários:

Sandra disse...

Aconteça o que acontecer defenderemos até ao fim a nossa posição de: "NAÇÃO VALENTE E IMORTAL" :)

beijinho :D*

m disse...

Eu peço imensa desculpa por vos desapontar, mas eu não sou assim tão patriota (Sandra). Portugal podia ser um grande país, o que infelizmente não acontece. Não digo que não tenha orgulho em ser portuguesa, mas isso é muito relativo. E se fôssemos desdobrar o meu orgulho em palavras, chegaríamos à conclusão que gosto de Portugal para viver, tenho orgulho na selecção e nesse momento posso dizer que sou patriota (nesse nível atenção) na língua, numa ou outra tradição e mais umas quantas gentes. De resto, não vejo mais nada positivo. Sim muito bem, descobrimentos e tal e bla bla bla.. mas se este povo vive do passado... estamos mal, muito mal..

Podem dizer que sou uma falsa portuguesa, ou patriota ou whatever... mas vá lá.. chegamos realistas...
Não vejo isto a andar para a frente, não com estes senhores!

Beijinhos amorino*

Élio - Filomena disse...

Vivemos muito o passado, há que virar a página e a história continua. Porque tudo isto exige um momento, um momento presente.

Abraço..

Aquele e o Outro disse...

Aqueloutro comenta:

Oh, Miguel, Miguel,
Tão altas são as tuas exclamações!
Como um ladrão rouba um anel,
Tu roubas a escrita de Camões!

Não te ofendas, Miguel,
De te dizer que escreves à toa.
A tua escrita é doce como o mel,
Ao tentares imitar a de Fernando Pessoa.

Não apreciaria o que tens vestido,
Se a tua escrita fosse vestuário.
De talento és muito desprovido,
Concluímos todos que és otário.

Aprecio a lividez
Desta poesia tua,
(Apesar da sua estupidez.)
Esta é a verdade CRUA!

És extremamente corajoso
Ao exprimires assima tua homossexualidade,
Confesso-me deveras ansioso
Por te ver excluído desta sociedade.

Miguel escuta,
Que tens isto desde Fevereiro.
És tanto um grande filho da puta,
Como, também, um paneleiro.



Aquele comenta:


Miguel, Miguel, Miguel...
Em vez disto, não preferias tocar viola?
Ou então ir a um bordel?
Ah! Não! Já me esquecia que és boiola.

Ouço uma voz distante,
Que vem veloz a se aproximar,
Não levo mais que um instante,
A perceber que de ti está a gozar.

As tuas rimas são ousadas!
O teu estilo... Nem comento,
Nem quando dou umas cagadas,
Faço tamanha figura de jumento!

Falas de Portugal,
Mas pareces um venezuelano
Não me leves a mal,
Mas és um reles cigano!

Quando utilizas
gestos vários, e muita expressão.
Tu só te ridicularizas,
Pareces um maricão!


Ambos comentam:


Se queres mudar o Mundo,
e que em tanto riso o mesmo não se afogue
apaga estes poemas de puro plágio imundo
e, já agora, elimina este blogue.

. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

para quem ainda venha a ler estes comentários... este comentário anterior...

nem o tinha visto, mas se o autor algum dia se lembrar de tornar a passar por aqui, rogo-lhe que aceite as minhas sinceras desculpas por ter perturbado a sua mente tão cheia de livros de português de 11º ano.

queria ainda dizer-lhe que sim, que aceito a sua dedicatória (nunca ninguém me tinha escrito um poema *.*)

por fim, pedia-lhe que pensasse em mim enquanto limpa o rabinho enfiando o dedo pelo cu acima o mais que seja possível, sempre com cuidado para não furar o intestino

cumprimentos :D

miguel de miguel (não tive paciência de fazer o login)